Aracaju, 19 de julho de 2013.
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Luiz Durval, secretário de Infraestrutura de Sergipe; Naum de Araújo, presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE); Arício Resende, conselheiro estadual; Jorge Silveira, presidente do Crea-SE; José Tadeu, presidente do Confea; Cláudio Calheiros, Presidente da Mútua; Macedo Sobral, secretário da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário de Aracaju; deputado estadual Pastor Antônio dos Santos |
Teve início na quarta-feira, 17, o 6º Congresso Estadual de Profissionais da Engenharia e Agronomia em Aracaju (SE). A solenidade de abertura reuniu líderes das entidades profissionais, autoridades políticas, profissionais e estudantes dos níveis superior, técnico e tecnológico, para discutir principalmente formação, exercício profissional e legislação.
O engenheiro civil José Tadeu da Silva, presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), aproveitou a oportunidade para relembrar os principais acontecimentos na história da criação dos conselhos e das entidades de classe no Brasil, e despertar nos jovens o interesse por fazer parte desse Sistema, que precisa de mobilização para buscar a valorização profissional.
Outro ponto crucial é a revisão da legislação, que está ultrapassada e não corresponde mais aos anseios e necessidades da sociedade. “O Sistema envelheceu, tudo mudou desde 1966”, enfatizou José Tadeu. Propostas de mudanças serão apresentadas, discutidas e votadas, para seguirem ao Congresso Nacional de Profissionais (CNP), que acontecerá em setembro, em Gramado (RS).As recentes mobilizações populares também foram assunto da discussão, já que a maioria das demandas da sociedade está diretamente ligada à Engenharia. Mobilidade urbana, energia, saneamento, construções de hospitais, de escolas, de estradas, todas essas obras e serviços só podem ser realizados por profissional registrado no conselho, de modo a garantir a devida segurança à população.
O exercício ilegal da profissão e a entrada de estrangeiros para atender à demanda cada vez mais crescente por engenheiros foram preocupações levantadas pelo presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), o engenheiro civil Jorge Silveira. “A Argentina não permite que os nossos profissionais atuem por lá. Por que devemos deixar que estrangeiros assumam os nossos postos de trabalho?” questionou.
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José Tadeu, presidente do Confea |
Promovido pelo Crea-SE, o evento teve apoio da Mútua, das entidades de classe e das instituições de ensino do Estado. O engenheiro agrônomo Arício Resende Silva, coordenador do congresso, destacou que “a finalidade precípua é a discussão e a definição de políticas estratégicas, planos e programas que promovam a integração”.
O 6º CEP contou também com a presença do conselheiro federal, o engenheiro mecânico Carlos Antônio de Magalhães, e do presidente da Mútua-SE, o engenheiro agrônomo João Bosco Lima, além de representantes das entidades de classe, os engenheiros civis Augusto Duarte e Rosivaldo Ribeiro, em nome do Sindicato do Engenheiros (Senge-SE), e Dilson Luiz, em nome do Clube de Engenharia do Sergipe (Cese); o geólogo Moacyr de Lins Wanderley, pela Associação dos Geólogos no Estado de Sergipe (Agese); e o técnica eletrotécnica Roberto Santos Sampaio, pelo Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio (Sintec).Assessora de Comunicação do Crea-SE